As condições do serviço não são das melhores: elas não tem horário fixo, nem salário e muito menos férias. Mas chato mesmo é ouvir dos amigos, nem tão queridos assim, que elas não fazem nada. O quê??? Cuidar da casa e dos filhos não é mole – trata-se de uma ocupação estressante e muito pouco reconhecida. Há quem se mostre bastante satisfeita por poder acompanhar o crescimento dos filhotes de perto, fazer cursinhos e cuidar de si – essas são chamadas, às vezes injustamente, de dondocas. Mas muitas se sentem frustradas e pouco produtivas, enquanto suas amigas conquistam os melhores cargos (e também algum dinheiro) no mundo lá fora.
O trabalho em si realmente importa?
A Bíblia diz que sim. Nem todo mundo percebe que a posição da mulher existe desde antes da queda do homem. Antes do pecado vir ao mundo, Deus disse: "Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele" (Bíblia, Gênesis 2:18.). O Gênesis, continuando, diz como a mulher foi feita para satisfazer as necessidades do homem. Então, a posição da mulher no lar não é uma punição por um pecado que ela cometeu (MCBRIDE, p. 10.).
A história nos mostra que o que acontece no lar faz a diferença. Jonathan Edwards, que foi um homem de Deus, construiu com sua esposa um lar de Deus. Das mil trezentos e noventa e quatro pessoas estimadas das quatro gerações depois de Sr. e Sra. Edwards, catorze foram professores universitários, cem foram ministros do Evangelho, sessenta foram médicos, sessenta foram autores e editores e mais de cem deles se tornaram advogados e juízes. Contraste essa família e seus descendentes com a família de um ateu bem conhecido, que viveu na mesma época de Jonathan Edwards. Das mil e duzentas pessoas produzidas até a quarta geração desse homem que negava Deus, quatrocentos deles se arruinaram fisicamente, trezentos e dez se tornaram muito pobres, cento e cinqüenta foram criminosos e sete cometeram assassinatos (ARNDT, p. 126.). Embora a mulher não seja totalmente responsável pelo que acontece no lar e pelo modo como as crianças crescem, existem muitos casos em que crianças são educadas a temer a Deus, mesmo se o marido não é um cristão.
O mundo pode tentar diminuir a importância do lar, mas a história revela a grande influência que o lar tem sobre o mundo.
A mulher doméstica passa muito tempo em casa, e ela pode determinar muito do que acontece lá. Junto com o trabalho manual exigido para manter um lar, a mulher pode nutrir a boa saúde física e mental em sua família. Dieta, exercício e repouso, todos contribuem para a boa constituição de uma pessoa, e a mulher faz muito para determinar que tipo de dieta, a quantidade de repouso e de exercício sua família recebe. A dona de casa pode também manter uma atmosfera saudável para aumentar a saúde mental. Uma dose moderada de humor, a visão correta do mundo e bons valores no lar direcionam o modo de pensar e agir das pessoas dentro e fora de casa. Vai ajudar a todos os membros da família, se a mulher da casa tiver ouvido compreensível, atitude paciente e solidária, palavras de encorajamento e crítica educacional em sua caixa de ferramentas (MCBRIDE, p. 21.). É importante a maneira como um lar é constituído, porque as pessoas refletem os lares nos quais vivem.
As crianças são uma parte importante de muitos lares, e a influência que a mãe exerce sobre seus filhos é, às vezes, despercebida. Pode-se dizer que crianças são espelhos refletindo suas mães e seus lares (HUNTER, p. 108.). Abraham Lincoln é reconhecido por seu gosto pela leitura e até aonde ele ia para satisfazer esse prazer. Poucas pessoas percebem que por trás de seu gosto pela leitura havia uma mãe que andava milhas para conseguir-lhe um livro (HUNTER, p. 106.). Foi dito na história recente que: "... a influência que é exercida sobre a mente nos primeiros oito ou dez anos de existência, em grande extensão direciona os destinos da mente por muito tempo e até mesmo pela eternidade" (ABBOTT, p.7.). Thomas A. Edison percebeu isso, pelo menos até certo ponto, quando disse: "Minha mãe me fez" (HUNTER, p. 108.). Lamartine, um poeta francês, reconheceu também a influência que sua mãe teve sobre ele: "Minha educação foi totalmente centrada no olhar, mais ou menos aberto, de minha mãe. As rédeas de meu coração estavam em suas mãos...eu bebi profundamente da mente de minha mãe; e li através de seus olhos; vivi através da vida dela", ele disse (HUNTER, p. 106.). Assim como um mãe pode influenciar um filho para o bem ela pode influenciá-lo para o mal. Seria interessante fazer um estudo sobre criminosos e suas mães. À medida que uma mãe se importa com seu filho, limites se desenvolvem, a falta desses limites freqüentemente causa depressão ou uma grande tendência para drogas, etc. ...Esse é um outro modo pelo qual mães que trabalham fora exercem influência negativa sobre seus filhos (HUNTER, p. 87, 88.).
Uma babá pode ter capacidade para cuidar das necessidades físicas de uma criança, mas crianças precisam de mais do que alimento, roupas ou um lugar para dormir (HUNTER, p. 140.). Crianças precisam de segurança. Mães são a principal fonte dessa segurança. Uma mãe que trabalhava fora, mas que estava convencida da necessidade de ficar em casa, disse: "vendo meus filhos crescerem, lendo para eles e ouvindo as palavras deles, percebi o quanto contribuo para os sentimentos de segurança e de bem estar deles" (HUNTER, p. 22.). As crianças também precisam aprender sobre a vida (HUNTER, p. 140.). Pelas palavras e pelos seus atos, uma mãe pode ensinar uma variedade de coisas a seus filhos, como gratidão e sinceridade. A Fé também é um presente duradouro que uma mãe pode dar a um filho (MCBRIDE, p. 47-53.), como Eunice deu a seu filho, Timóteo (Bíblia, Timóteo 1:5.).
A Bíblia diz: "uma mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que o envergonha é como podridão nos seus ossos" (Bíblia, Provérbios 12:4.). Com isso vemos que a mulher da casa, sem sombra de dúvidas, afeta também seu marido. Ela pode destruí-lo bem como o trabalho dele, como Jezebel e Dalila dos tempos antigos e como muitas mulheres fazem hoje. Ela pode destruí-lo ou pode ser a companheira que deveria ser. Sara passou a vida ajudando seu marido a servir a Deus e o homem (MCBRIDE, p. 81.). Priscila ajudou seu marido a fazer tendas, entre outras coisas (MCBRIDE, p. 21.). Ainda que você não possa ajudar seu marido a fazer tendas, você pode ajudá-lo não reclamando, dando-lhe um lar para que ele deseje retornar todos os dias, estando sempre pronta a ajudá-lo, e sendo prudente com as finanças da casa (MCBRIDE, p. 21.). Henri F. Amiel foi sincero quando disse "que a mulher carrega o destino da família, o marido e os filhos nas dobras de seu manto".
Ficar em casa não é fácil.
A mulher paga um preço por ficar em casa. Uma das grandes coisas das quais a mulher tem de abrir mão, quando se torna uma dona de casa, é gratidão (ARNDT, p. 18.). Nossas mães não estavam brincando quando diziam: "o trabalho doméstico é algo que ninguém percebe, a menos que não seja feito". Assim como o trabalho doméstico não traz gratidão para a mulher, não lhe traz glória também. Acredito que ele traz glória a Deus, e essa deveria ser nossa meta na vida (PRIDE, p.139.). Outra coisa que a mulher que fica em casa tem de esquecer é aprovação da sociedade. A autora de Para onde foram todas as mães? Escreveu isso muito bem: "Enquanto a mulher que faz carreira tem a aprovação da sociedade, a dona de casa recebe pena e desconsideração" (HUNTER, p.38). Junto com a desaprovação da sociedade, os parentes e/ou amigos de uma mulher que decide ficar em casa podem considerar que a decisão dela é errada (HUNTER, p. 62.). A vida fica definitivamente mais difícil quando aqueles que amamos discordam veementemente de uma decisão maior.
Existem outros sacrifícios que uma dona de casa deve fazer. Uma dona de casa deve sacrificar a si mesma. A vida de uma dona de casa é exigente (HUNTER, Introdução.). A esposa e mãe tem de estar pronta a desistir de seu tempo sozinha, de umas poucas horas de sono extra e outras coisas que gostaria de fazer para satisfazer as necessidades de sua família. Além de se sacrificar, a dona de casa pode ter de desistir também de sua vida de solteira e de suas velhas amigas. A velha vida e as velhas amigas não podem ser considerados mais importantes do que a nova família e suas necessidades (MCBRIDE, p.18, 19.). À medida que a esposa ajuda seu marido com as finanças, a mulher tem de abrir mão de seus sonhos dourados, e de todas as conveniências que ela gostaria de ter (ARNDT, p.16.). Esses sacrifícios parecem pequenos para você, quando você considera a importância do lugar da mulher no lar?
Autora: Charity Darlene Gardner
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br
Vergonha de ser dona de casa?
Gente....pra quem não sabe eu trabalho em uma escola.....e uma das perguntas que fazemos aos responsáveis qdo vamos matricular um aluno....é a profissão dos pais......sabe o que eu percebi?....que a maioria das mulheres tem vergonha de serem donas de casa....sério...quase sempre respondem assim..." há só dona de casa mesmo"...ou...." só do lar"...ou..." não tenho profissão não....só cuido da casa"........SÓ????????????.... cuidar de casa é o trabalho mais cansativo e ingrato que existe......vc não recebe.....o serviço não acaba......e ninguém reconhece......e elas dizem só?......eu fico pasma......pior que o maridão chega em casa....e é como se a casa estivesse linda e perfumada todos os dias qdo ele saiu.....é ou não é?......e quando eles dizem...." vc fez o que o dia inteiro?"....ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh dá vontade de degolar....
Por Lidy do blog: Pensamentos inquietantes sempre.
Machismo:
Lula Diz:
Presidente afirmou que trabalho doméstico não é valorizado.
"A vida da mulher é tão difícil que ela levanta seis horas da manhã, prepara a roupa do marido para ele ir trabalhar, arruma a roupa das crianças, depois arruma a casa, limpa banheiro, limpa cozinha, faz o almoço, dá almoço pra molecada, prepara a janta. Espera o marido chegar, faz comida, e a alguém pergunta pra mulher: você trabalha? E ela fala 'não'. E por quê? Porque o trabalho doméstico não é valorizado”
Ele disse que elas são ‘as caras’.
Agora vai uma Pergunta para vocês que leram esse poste:
3 comentários:
No meu caso trabalho e sou mãe. Tenho o empréstimo da casa para pagar, pelo que mesmo que quisesse não tenho outra opção. Infelizmente, em Portugal, poucas mulheres têm outra opção.
Não acho desprestigiante ser dona-de-casa, pelo contrário. Não acho que se deva criticar a opção que a mulher escolhe (quando pode fazer essa opção). Como já passei pelas duas coisas (apesar de num dos casos estar com licença de maternidade), considero que em casa me stressava muito menos e efectivamente não tinha tanto trabalho como quando trabalho fora. No entanto, não vejo isso como algo negativo. Na verdade se uma mulher tiver menos stress e se estiver menos cansada terá mais paciência para os filhos e estará mais disponível para o marido. Se o marido chega stressado do trabalho é muito melhor ele ter alguém à sua espera que o acalme, do que outra pessoa igualmente stressada. Creio que muitas discussões acabam por surgir daqui.
Nem percebo porque criticam as mulheres que ficam em casa. Estando em casa elas ocupam o tempo com os filhos (o que é maravilhoso) ou em tarefas domésticas. Recordo-me que quando estava em casa fazia comida muito mais saudável. Apesar de me estar a esforçar para melhorar a este nível, as melhoras comidas, faço-as ao fim-de-semana.
Também não acho que se deva criticar quem trabalha (ainda há quem o faça), porque pode ter prazer nisso (há quem não suporte ficar em casa e isso também não é bom para a família) ou porque não tem outra hipótese (pode ter créditos para pagar).
Quanto às finanças, até creio que as mulheres em geral conseguem gerir bem o orçamento doméstico, por vezes até melhor que os homens(já vi um programa televisivo sobre o assunto).
Mas, em resumo, acho que um casal deve ser uma espécie de equipa em que todos remam para o mesmo lado. Se um dos membros for uma dona-de-casa a tempo inteiro: melhor ainda.
Beijos
Amei essa postagem. Ai está tudo como acontece na vida real. Nós mulheres temos que ser tudo ao mesmo tempo e damos conta, porque fomos criadas assim. Desde criança, a menininha brinca de ser mãe, professora, é filha, é mãe, é colega e por ai vai. Essa habilidade feminina é cultural. Beijos e ótimo fds.
Achei a postagem tudo a ver com a realidade, tenho 23 anos, sou casada a 1 ano e 2 meses eu sempre trabalhei e estudei, mas assim que casei fui mandada embora do emprego, e desde então tenho cuidado da casa, e realmente, não é fácil não... é como diz nesta postagem, o serviço nunca acaba... isso porque eu não tenho filhos, porque se eu tivesse o trabalho seria dobrado... a mulher que é dona de casa merece um prêmio pelo que ela faz... Gostei muito desta postagem. Beijos e até mais...
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